quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Isabel.


Hoje a Isabel despediu-se de nós.
Ontem já tinha havido uma pequena ameaça, quando fomos todos para a (enooooooorme) casa do Jota fazer tapas e comer petits gateaux (não hei-de eu de engordar...), mas hoje o sushi feito pelas minhas cozinheiras preferidas e dedicadas anunciou o derradeiro farewell Isabel.

Porque já és um adjectivo.
Porque me acompanhavas na árdua tarefa de ser homem.
Porque me fazes rir.
Porque és uma betinha.
Porque agora já tenho o teu número de telemóvel a sério!
Porque és querida.
Já sentimos todos a tua falta, Béu.

Um beijinho. Vemo-nos em Lisboa : )

domingo, 20 de janeiro de 2008

Apaixonada.


Adoro Lisboa.
Adoro ter bons projectos e sonhos.
Adoro estar descansada.
Adoro a minha casa.
Adoro miminhos.
Adoro a minha Família.
Adoro a minha vida.

Adoro voltar. E saber que, quando ficar definitivamente, tudo será tão melhor.

21 anos.

No dia 14 de Janeiro fiz 21 anos.
Eu gosto de fazer anos. Gosto! É dos meus dias preferidos do ano porque recebo miminhos, porque as pessoas invariavelmente se lembram de mim, porque tenho uma atenção diferente e me sinto diferente. Porque mesmo que o dia seja cinzento (como a maior parte das vezes é... É Janeiro.), nunca deixei de o apreciar com um sorriso solarengo.
... mas este ano seria diferente.
Porque estava longe, porque quem me queria bem continuou a lembrar-se mas não pôde aparecer para me dar um beijinho ou um abraço apertado, um sorriso cuidado, um cumprimento amigo. E eu sabia que ia sentir a falta.
MAS
Levantei-me da cama e...TCHARAM! Enxaqueca. (...)
Para quem não sabe, as minhas enxaquecas são, mais do que lendárias, quase incapacitantes. Deixo de ver, a seguir deixo de sentir metade do corpo, depois, de perceber. E, imagine-se!, tinha exame daí a hora e meia.
Entrei mais ou menos em pânico. "Não acredito que fiquei cá no dia dos meus anos para ir ao exame e que agora não vou poder ir!". Saí de casa a correr depois de falar com o meu cérebro e lhe pedir encarecidamente para deixar de ter personalidade.
E ele deixou! Fiz o exame "com o coração", como o Miguel Ángel tinha pedido. E la voltei para casa, pronta para estudar para o exame do dia seguinte.
Senti-me mais ou menos em arraste essa tarde. «Faço anos e estou sozinha, sinto-me sozinha!»

Às 6h da tarde fui feita refém no meu quarto pela Ângela e pela Carol.
... e às 20h recebi um maravilhoso jantar, completo. Com carne e arroz, salada, petits gateaux como sobremesa, a minha Ângela, a Carol, a Béu, a Mariana, o Jota e a Sofia... e todos vocês sentadinhos no sofá em formato de balão. Sim!... Foram sentados no sofá, com caras fictícias, para presenciarem o meu jantar d'anos que teve direito a um bolinho feito pela Sofia.
... E consegui sentir-me mais feliz. Com um dia de anos diferente, menos cheio, mas cheio de amizade dos meus novos amigos de Erasmus.
Porque eu, na sofreguidão desta aventura, soube encontrar boas pessoas. E estou-vos demasiado grata por isso, meus anjos :)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Reticente.

Tenho algo para escrever.
Só ainda não pensei em como o escrever.
Mas hei-de escrever!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Silêncio.

A maior diferença entre a minha casa e esta de Barcelona?
O Silêncio.

Preciso da minha televisão que me oferece a SIC Mulher e os programas que adoro (I confess!), da minha irmã que deixa a televisão ligada na sala ou que traz a trupe toda para comer crepes, dos lanchinhos que faço enquanto analiso os Morangos com Açúcar, do Miró que se estica pela casa, do meu Pai no computador, do Telejornal, do programa do Malato, dos abraços da minha Mãe, da comida da minha Mãe, do Vegas no meu computador (aquele mesmo a sério), da minha casa-de-banho que arrumo umas 3 vezes por dia, do meu quarto verde, da minha cadeira confortável, do sol que bate na janela do meu quarto, dos meus miúdos que me levam a jantar, de passear ou ir só acompanhar um cafézinho.
Porque sou caseira sim. Mas somente na minha casa!

Breve.

Se há coisa que me enche o coração e de que não me canso é de receber cartas, notícias, mails e postais. Faz-me sentir acompanhada abrir a caixa do correio e encontrar-me como destinatário no meio de letrinhas pequeninas, grandes, perfeitinhas, gordas e desacertadas. Algumas fazem-me sorrir, outras fazem-me chorar. É bom ter o bom que eu tenho. E é bom saber que nunca se irá embora, que quer ficar.
A foto está, já, desactualizada. O único espacinho que havia foi ocupado por um postal de margaridas (MM:)), por um de uma brilhante velha gaiteira (Rãs!... Já agora, as cuecas serão lindas para fazer de tela para um balão de ar quente, de tão grandes!), um de Montreal (meu Diogo viajado!) e por um da minha Angie (dizias tu que não sabias escrever :')

Voltar sim, foi custoso. Cheguei com uma lagrimita que soube travar para não me desanimar porque, no fundo, tudo isto começa a ter um cheirinho a fim. Mas o conforto da minha casa e da minha vida que prezo tanto foram imediatamente notados pelo meu mimado estômago que pretende recusar-se a tornar a comer bifes-sola-de-sapato.
Hoje gravei a minha 'simulação de directo' e fiz o meu trabalho bem, segundo eu própria e a professora (era câmara, não tinha muito que saber). Como era com a turma que tem as miúdas mais novas, o tema do programa não foi dos mais interessantes - Superperrilla 2007, uma espécie de gozo com os programas das modelos-, mas também não me posso queixar que elas fizeram tudo e estavam todas animadas. As fotos:


Vi também o Miguel Angél que, afinal, não ficou com cicatriz nenhuma e estava simpático. Para a semana tenho dois exames com ele - "No tenéis que estudiar nada!"... ?? - e ainda outro e uma entrega de trabalho. Assim se nota como tudo começa a acabar, quando começamos a fazer tudo em cima do joelho...