sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Festa Major da UAB.

A verdade é que não entendi que propósito tinha a Festa Major da UAB. Começava ao meio-dia e eu aproveitei para só chegar as 16h. A Carolina fazia anos e preferimos ir almoçar a um restaurantezinho chamado “Hello Sushi” no Ravall, dados os seus desejos de grávida (obviamente que me escusei a comer o dito peixe cru, blerrc.).
Essencialmente, compreendi que era uma óptima desculpa para não ter aulas e para se começar a beber as 11h da manhã! Milhões de freaks com os piercings mais estranhos nos sítios mais estranhos apareceram na UAB com os seus bolos de erva para vender e, como não podia deixar de ser, os seus cães vadios que, invariavelmente, são sempre dos mais queridos que já vi. O comboio cheirava a álcool, o próprio campus era uma bolha de vapor etílico e gente como nunca lá vi!
Mas as pessoas estavam contentes e eu estava contente por poder presenciar tudo aquilo. Concertos, umas quantas barraquinhas, umas quantas relações homossexuais (acho que nunca me vou habituar), umas quantas pessoas-evidentemente-não-estudantes. Pelo caminho, encontrámos um grupo de rapazes portugueses, conversei um bocado e depois fomos – eu e as meninas do costume - embora que a aniversariante queria ir provar a Champagneria.
Chegamos à Champagneria e aquilo era só (mais) gente! Imensas pessoas amontoavam-se desde a porta, munidas com as suas tacinhas com um vinho rosado ou branco. Nós escolhemos rosado para acompanhar os nossos entrepans. E estivemos bem, lá a um cantinho, no meio da multidão, que aqui os espanhóis não acham graça a essa coisa de se beber na rua! Brindámos à Carolina e aos seus 20anos («Parabiénes! Parabiénes!») e uma amena cavaqueira surgiu já não sei porquê com um grupo de rapazes suecos, franceses, belgas e russos que me ensinaram a dizer qualquer coisa que eu já não me lembro o que era. Eu, traduzia-lhes as coisas quando os senhores espanhóis os mandavam falar mais baixo (ao que parece, não há problema nenhum em virmos estudar para um país cuja língua é para nós uma perfeita incógnita), eles, puseram à nossa disposição o seu cava. E eu consegui falar inglês como antigamente!
Já um bocadinho risonhas – menos a Pinipon, que não bebe e tinha aulas no dia seguinte –, decidi que podíamos ir ter com os portugueses que conhecêramos na festa. Lá fomos, até ao Ravall (desde quando é que paro tantas vezes na Cova da Moura cá do sítio?), a um barzinho. A meia-noite chegou, a Carolina deixou de fazer anos; mas penso que tentámos fazer tudo para que se sentisse bem. A Ângela até lhe fez um bolo no nosso microondas, mas ele não quis colaborar!
E tudo depois de o dia ter começado um pouco mais cinzento para mim. Agora estou melhor, estou quase contente! Pude ir dormir descansada. Hoje chega a minha Quina :)

5 comentários:

Ana C. disse...

Joana toma bem conta da tua Quina...

Beijinhos
Mae da Quina

Unknown disse...

"Estou quase contente"? Chapada nas trombócas!

Tenho saudades tuas, redondinha!

Anónimo disse...

Ai a champagneria e as suas 3 garrafas de cava que nos animaram a noite...

Sofia disse...

A festa da UAB é um arraial do Caloiro a multiplicar por 10 e em versão "matiné", dado que começa às 12h e às 22 está tudo arrumadíssimo.

Mas eu até gostei, Sangria do alguidar a 50 cent (Ai se a ASAE visse aquilo..) e regresso no Comboio mais apinhado de sempre com pão de forma, queijo e nutela "regalados" por estranhos!

Anónimo disse...

obrigada por ajudares a realizar os meus desejos de aniversariante!

Carolina